A CP (Comissão Processante) contra o vereador de Campinas Otto Alejandro (PL), se reunirá na manhã desta sexta-feira (19), na Câmara Municipal, para analisar o parecer do relator da comissão, vereador Eduardo Magoga (PODE). O relatório pode pedir o prosseguimento da investigação ou o arquivamento da denúncia.
A comissão partiu de um pedido de investigação, protocolado por Adriano Vieira Novo, que aponta quebra de decoro parlamentar. O vereador foi acusado pela namorada de ter a agredido verbal e fisicamente, em boletim de ocorrência registrado no dia 10 de novembro. No dia 17, Otto Alejandro usou a tribuna da Câmara e negou as acusações (entenda mais abaixo).
Se a CP decidir pela continuidade da investigação, os trabalhos prosseguem e a presidente da comissão, vereadora Fernanda Souto (PSOL) poderá marcar diligências e oitivas, que devem acontecer a partir da segunda quinzena de janeiro.
Se a CP optar pelo arquivamento, a decisão precisará ser referendada pelos demais vereadores da Câmara de Campinas, em sessão extraordinária a ser marcada.
Além de Feranda Souto e Eduardo Magoga, Guilherme Teixeira (PL) faz parte da CP. A comissão tem 90 dias de trabalho a partir do momento em que Otto Alejandro foi notificado, o que aconteceu no dia 1º de dezembro.
Entenda o Caso
O vereador de Campinas Otto Alejandro (PL) é acusado de violência doméstica pela sua namorada. No boletim de ocorrência, ela disse que namora o vereador há um ano e meio e que Otto faz uso frequente de bebidas alcoólicas, ficando alterado. A namorada acrescentou que já foi agredida fisicamente, verbalmente e ameaçada várias vezes, mas não chegou a registrar boletim de ocorrência nas outras ocasiões.
Ainda segundo o relato da suposta vítima, na noite do dia 7 de novembro, no apartamento dela, no Centro de Campinas, o vereador a ameaçou de morte e a ofendeu com termos como “vadia”, “demônia”, “doente ingrata”. Ela também declarou que alguns objetos foram quebrados e o vereador “levou a televisão dela embora”. Como o boletim de ocorrência foi registrado dias depois, a perícia no local foi prejudicada.
Ainda de acordo com o BO, não houve testemunhas e a namorada do vereador não desejou ser abrigada. Ela foi informada a comparecer na Defensoria Pública para tomar medidas cabíveis e ao Centro de Apoio à Mulher.
Otto Alejandro pode responder por violência doméstica, ameaça, injúria e dano. Após a denúncia, os perfis do vereador no Instagram e no Facebook chegaram a ser tirados do ar.
Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa do vereador Otto Alejandro, ele afirma que não cometeu nenhum tipo de crime, nem agressão. “Também não fui notificado judicialmente de nada. Tenho certeza que foi um equívoco e, no momento oportuno, vou demonstrar isso”.
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