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“Se tiver filho meu envolvido, será investigado”, diz Lula sobre fraude no INSS

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (18), que defende a investigação de todas as pessoas envolvidas no esquema de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), inclusive familiares. Segundo Lula, ninguém será poupado pelas apurações conduzidas pela Polícia Federal, mesmo que se trate de um filho seu.

A declaração foi feita durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Todas as pessoas que estiverem envolvidas, direta ou indiretamente, serão investigadas pela Polícia Federal. Muitas das coisas estão em segredo de Estado. Tenho dito aos meus ministros e às pessoas que participam da CPI que é importante haver seriedade para investigar todos os envolvidos”,

afirmou o presidente. Na sequência, Lula reforçou o posicionamento:

“Todas as pessoas. Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado.”
Em tom de brincadeira, completou: “Se tiver meu pai, que já morreu, não”.

INSS: crimes contra aposentados

O presidente também criticou duramente a prática criminosa de desviar recursos de aposentados, ressaltando que muitos beneficiários do INSS recebem apenas um salário mínimo.

“É uma prática desumana expropriar o dinheiro do aposentado com promessas falsas. Eu estou muito tranquilo em relação a essas apurações. Quem estiver envolvido vai pagar o preço.”

Lula afirmou ainda que não acompanha detalhes operacionais da investigação, como visitas ou alvos da Polícia Federal, por conta da agenda institucional, mas garantiu confiança no trabalho das autoridades.

Operação Sem Desconto

Nesta quinta-feira, a Polícia Federal deflagrou a quinta fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema de desvios no INSS. Ao todo, estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 52 mandados de busca e apreensão.

A operação também resultou no afastamento e prisão domiciliar do então secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal, considerado o número dois da pasta.

Governo exonera secretário-executivo

O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, afirmou que não tinha conhecimento sobre o eventual envolvimento de Adroaldo Portal no esquema de fraudes. Segundo ele, o secretário-executivo foi exonerado imediatamente após a operação.

“Não tínhamos qualquer informação sobre a participação dele”,

afirmou o ministro ao ser questionado sobre o caso. Adroaldo Portal é jornalista de formação e já atuou no gabinete do senador Weverton Rocha (PDT-MA), além de ter ocupado cargos no Congresso Nacional ligados a políticos do PDT.

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